"La siestecita" a nosso favor.

A “siesta”, o famoso costume espanhol de tirar um cochilo após o almoço, há muito tempo é alvo de pesquisas científicas que já comprovaram alguns de seus benefícios. Você sabe quais são? Entenda o que acontece com o corpo durante o cochilo após o almoço e o que ele pode trazer-lhe de bom.

O sono é favorecido por uma queda de temperatura do corpo que ocorre em dois momentos do dia: por volta das 13 horas e em seguida às 22 horas. Nestes momentos de repouso a pressão arterial diminui, trazendo relaxamento e interferindo positivamente nos momentos de estresse.

Os estudiosos no assunto acreditam que esse fenômeno ocorre devido à atuação do cérebro, mais especificamente o sistema nervoso central. Ele é dividido em simpático (responsável pela aceleração das funções fisiológicas) e parassimpático (age da forma oposta ao anterior).

Durante o sono há uma redução da atividade simpática, isso provoca relaxamento dos vasos sanguineos e, consequentemente, diminuição dos batimentos cardíacos. Com alguns minutos você tem um descanso para o sistema cardiovascular, melhora sua concentração e ainda fica mais calmo e relaxado.

Quarenta e cinco minutos é o tempo suficiente para tudo isso acontecer. Ultrapassado este período, o organismo começa a entrar em sono profundo e o despertar pode vir acompanhado de cansaço, lentidão e até confusão mental.

Os insones e pessoas com distúrbios respiratórios do sono (ronco e apneia obstrutiva) devem ter cuidado com a siesta, pois estes problemas causam interrupções no sono noturno provocando sonolência durante o dia, o que pode tornar o cochilo após o almoço uma desculpa para resgatar o tempo de sono perdido durante a noite. Desse modo há grande risco de se ultrapassar o período ideal e continuar tendo o sono prejudicado.